Reabilitação Orofacial (DTM) e Vestibular

Com mais de 10 anos de experiência, ajudando meus pacientes a terem uma vida mais saudável e feliz

Juliana Andrade Fisioterapeura
Juliana Andrade Fisioterapeura

FISIOTERAPIA OROFACIAL

DTM – Disfunção Temporomandibular e dor orofacial.

Dor Orofacial, por definição, é toda a dor associada a tecidos moles e mineralizados (pele, vasos sanguíneos, ossos, dentes, glândulas ou músculos) da cavidade oral e da face.

O que é ATM?

ATM é a abreviatura de Articulação Temporomandibular. Localizam-se entre a mandíbula e o crânio na região anterior à orelha, do lado direito e esquerdo. Essas articulações possibilitam os movimentos da boca como abertura, fechamento, e funções como mastigar, falar e engolir.

O que é DTM?

DTM é a abreviatura de Disfunções Temporomandibulares; o termo se refere às anormalidades que atingem as ATM e/ou os músculos da mastigação. Os mais comuns são: dificuldade, dor ou limitação para abrir ou movimentar a boca, ruídos nas ATM, travamento da mandíbula, dores na face, ouvido e região cervical, cansaço nos músculos da face, certos tipos de dor de cabeça, Zumbido, dores de dentes e de tecidos periodontais, disfunção, neuralgias... A dor pode ser referida da região da cabeça e/ou pescoço ou mesmo estar associada à cervicalgias, cefaléias primárias e doenças reumáticas como fibromialgia e artrite reumatóide.

Os objetivos da Fisioterapia em relação às DTM e aos pós cirurgias de acordo com o diagnóstico cinesiológico funcional são:

• Orientar o paciente para evitar e eliminar os hábitos para-funcionais;
• Reeducar o paciente em relação ao posicionamento correto da mandíbula;
• Melhorar a mobilidade das ATM aumentando a abertura de boca inclusive no pós-operatório de cirurgias ortognáticas;
• Fortalecer a musculatura mastigatória e da mímica facial;
• Melhorar a propriocepção oral;
• Melhorar a sensibilidade no pós de cirurgias ortognáticas;
• Aliviar dos sintomas inflamatórios, principalmente dor e o edema;
• Relaxamento muscular, principalmente dos músculos contraídos, tensionados;
• Reeducação da mobilidade articular e de todo o complexo muscular mastigatório e da mímica facial;
• Melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Reabilitação vestibular

O que é Fisioterapia Vestibular? Pessoas com queixas de "Labirintites" são comuns em nosso meio, e o desconhecimento sobre a atuação terapêutica neste tipo de patologia é maior ainda. As causas das tonturas e vertigens são diversas, e estima-se que 45% são devido a desordens do Sistema Vestibular. A Reabilitação Vestibular tem um importante e eficaz papel no tratamento de pessoas que sofrem de tontura ou desequilíbrio. A eficácia do tratamento depende dos achados na avaliação e de uma correta indicação dos exercícios.

Existem dois tipos de tontura: rotatória ou vertigem, quando o paciente relata que tudo gira ao seu redor; e não-rotatória, equivalente à instabilidade postural ou desequilíbrio.

A Fisioterapia vestibular (FV) se iniciou na década de 1940, sendo definida como uma abordagem específica da fisioterapia indicada para reduzir os sintomas e promover a adaptação e substituição das disfunções vestibulares relacionadas a diversos distúrbios do equilíbrio. Dados da literatura científica mundial confirmam que a FV é benéfica.

Há evidências científicas de que a FV foi eficaz e segura no controle dos sinais e sintomas de pacientes com tontura (Hillier & Hollohan, 2007):

• Nos casos de hipofunção vestibular unilateral com desequilíbrio apresentaram melhora importante no controle postural quando comparados a um grupo somente com medicamentos antivertiginosos (Strupp e cols, 1998);
• Pessoas idosas com tontura não rotatória (desequilíbrio) apresentaram melhora dos sintomas e na confiança ao ficar de pé e andar num período entre de três semanas a três meses, quando comparados a outro grupo sem intervenção da FV (Jung e cols, 2009);
• Na vertigem posicional paroxística benigna [VPPB], as manobras de reposição dos cristais são mais eficazes e melhoram a qualidade de vida quando comparado ao uso de medicamentos antivertiginosos (Bhattacharyya e cols, 2008);
• A intervenção precoce (antes de 6 meses de evolução) Quanto mais próximo da fase aguda, melhor o resultado terapêutico (Herdman, 2012);


A Fisioterapia Vestibular é eficaz na melhora dos déficits funcionais e sintomas subjetivos resultantes da hipofunção vestibular periférica unilateral e bilateral. Melhora dos sintomas de tontura e possibilidade de quedas.
Crochetagem fisioterapêutica

A crochetagem é indicada em uma grande diversidade de afecções em que há alterações teciduais, sejam elas de origem traumática, inflamatória ou relacionadas a neuropatias periféricas de compressão. É também bastante utilizada para o tratamento de disfunções associadas a prática esportiva.

A técnica de crochetagem trabalha a quebra de aderências entre diferentes estruturas e profundidades dos tecidos envolvidos no movimento, direta ou indiretamente.

• Destruição das aderências e dos corpúsculos fibrosos;
• A técnica libera as tensões musculares de intenção protetora provocadas pelos “colamentos” teciduais;
• Aumento da circulação sanguínea e linfática na área aplicada, ajudando na redução de edemas;
• Efeito de analgesia (retirada da dor, que aliás é o maior objetivo da técnica) é praticamente imediato, proporcionando melhora da função que estava limitada;
• No esportista fadigado ou com sobrecarga de treino; Recuperando a mobilidade dos planos de deslizamento.

Sobre mim

Juliana Andrade Zveiter Soares
  • Especialista em Drenagem pós-cirúrgica estéticas, reparadoras e orofacial ortognática.

  • Especialista em Reabilitação Orofacial, Vestibular e DTM.

  • Membro da sociedade Brasileira de crochetagem miofascial aponeurótica.

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